Acabo de reler, depois de muitos anos, o clássico cristão “Morte na cidade” (Editora Cultura Cristã) escrito pelo pastor e teólogo americano Francis Schaeffer (1912-1984); Publicado pela primeira vez em 1969, como esse pequeno livro fala ainda hoje.
Schaeffer foi uma das grandes mentes cristãs do século XX, fundador do L’Abri na Suíça (tive a alegria em viisitar em 98 durante meus anos de seminário); autor cristão a ser lido e relido em nossos dias. A seguir compartilho um pequeno trecho do início desse profundo livro:
“(…) A igreja em nossa geração precisa de reforma, reavivamento e revolução construtiva.
Às vezes os homens pensam nas duas palavras – reforma e reavivamento – como se estivessem em contraste uma com a outra, mas isto é um erro. Ambas as palavras são relacionadas à palavra restaurar.
Reforma refere-se a uma restauração à doutrina pura; reavivamento refere-se a uma restauração na vida do cristão. Reforma fala de um retorno aos ensinos da Bíblia; reavivamento fala de uma vida levada à sua relação apropriada com o Espírito Santo.
Os grandes momentos da História da igreja vieram quando estas duas restaurações entraram simultaneamente em ação, de forma que a igreja voltou à doutrina pura e a vida dos cristãos na igreja conheceu o poder do Espírito Santo. Não pode haver reavivamento verdadeiro a menos que tenha havido reforma; e a reforma não é completa sem avivamento.
Tal combinação de reforma e reavivamento seria revolucionário em nossos dias – revolucionária em nossa vida individual como cristãos, revolucionária não somente na igreja liberal, mas também construtivamente revolucionária na igreja evangélica ortodoxa.
Que possamos ser aqueles que conhecem a realidade da reforma e do reavivamento, de forma que este mundo pobre e sombrio possa ter uma mostra de uma porção da igreja devolvida tanto à doutrina pura quanto à vida cheia do Espírito.”
(SCHAEFFER, Francis A.; Morte na cidade: a mensagem à cultura e à igreja que deram as costas a Deus; Editora Cultura Cristã; pp.8-9)